[NSFW Victuuri Week][R18] – Day Seven: Positions

Às vezes Katsuki Yuri chega em casa extra… carente, para o azar (ou sorte) de Victor Nikiforov.

Com o tempo o russo aprendeu a lidar com este “problema”. Funciona. Metade das vezes? Talvez menos.

Hoje é um desses dias. Ele pressiona os dedos no par de nádegas à sua frente, movendo-os em pequenos círculos. As linhas brancas destacadas na pele amarelada distraindo, hipnotizando.

— Victorrrrrrr — um gemido impaciente quebra o transe do russo — Mova! Agora. — o olhar sedento, o vermelho se espalhando por bochechas, orelhas e pescoço, a ordem dada naquele tom de voz delicioso…

— Yes, sir. — ele responde em inglês e começa a se mover dentro daquele corpo quente, irresistível.

Começando bem devagar, o Yuri soltando mais gemidos impacientes. O Victor sabe que o esposo quer mais, muito mais. Só que, ele precisa levá-lo à loucura se quisesse sobreviver a noite e acordar no dia seguinte sem parecer um zumbi.

Uma tarefa difícil. Ainda mais com esses sons tão gostosos. Ou esses movimentos de quadril. Ou… essa voz entrecortada exigindo coisas… sem margem para desobediência.

Então o Victor decide que já é o suficiente e aumenta o passo, os gemidos zangados se transformando em gemidos satisfeitos. Ele mesmo já está bem perto do clímax a algum tempo, na árdua tarefa de esperar o orgasmo do esposo.

Ele pode sentir que o japonês já está quase, um pouco mais de pressão e… calor e espasmos atacam seu corpo. Ele não ouve o suspira do esposo, nem o próprio grunhido. Quando Victor dá por si, ele já está deitado, um par de brilhantes olhos castanhos o encarando em puro êxtase.

Os dois se abraçam, trocando beijos e carícias preguiçosos por um tempo. O Victor já está quase dormindo quando uma mão desce das costas para a bunda e aperta com força. De repente o beijo quase casto invade sua boca, morde seu lábio e suga sua língua.

— Quê? — ele mal consegue dizer quando um par de braços fortes o viram de lado, ficando de costas pro esposo.

— Round two. — o Yuri sussurra, derramando o conteúdo do tubo abandonado na cabeceira da cama em uma mão enquanto levanta uma perna do esposo com a outra.

“Oh, merda…”

Lábios sugam o pescoço, dentes roçam na pele, um dedo escorregadio explora sua entrada.

— Yuuuri… Amanhã nós temos que trabalhar. — o protesto é fraco e seguido de suspiros e grunhidos.

— Mas você quer mesmo assim, não é? — uma pergunta retórica, mas mesmo assim o russo responde. Um “sim” longo e sibilante.

— Bom. — o Yuri ronrona enquanto beija o pescoço do Victor.

E é com uma pontada de surpresa que o russo percebe estar excitado novamente, o corpo querendo mais do que consegue aguentar.

O Yuri seque com beijos e mordidas, deslizando os dedos nos lugares que ele já conhece muito bem e que fazem o esposo tremer e grunhir.

Os lábios seguem mordiscando pelas costas enquanto os dedos aumentam em velocidade e pressão. Até sentir os primeiros espasmos no interior do esposo.

Sem pressa ele tira os dedos, sentindo uma grande vontade de dar uma boa mordida naquela pele branquinha. Sem se conter, ele desce um pouco mais, mordendo com força uma das nádegas do Victor, as mãos apertando aqueles músculos fortes.

O russo solta um barulho surpreso. E sexy. E então vem outra mordida. E mais outra.

Com muito custo o Yuri se afasta do Victor, abrindo uma camisinha e colocando-o em seu membro.

Ele desliza devagar, saboreando a sensação gostosa ao redor de si, os suspiros e grunhidos deixando-o ainda mais excitado.

O Yuri se contorce por cima do esposo, puxando-o para um beijo quente e um pouco desajeitado, os quadris mexendo devagar. Os dois gemendo e arfando entre os lábios.

Eles se movem preguiçosamente, saboreando o calor um do outro, sem pressa. Um cantinho do Victor agradece o ritmo lento, já outro só quer que tudo acabe o mais rápido possível para ele ir dormir. Ele ri pra si mesmo.

Depois de um bom tempo, o Yuri decide que eles já curtiram o suficiente e aumenta o passo. O que há pouco era lento e gentil agora é rápido e sedento.

Sensíveis como eles estão, o orgasmo chega repentino, mas não menos gratificante.

O Victor cai exausto por cima do Yuri. E este, ao invés de reclamar, se enrosca ao redor do esposo num abraço apertado. Ambos com suor e sêmen espalhados pelo corpo e sem dar a mínima importância para isto. Eles sentem um prazer estranho em ficar abraçados nestas condições.

O russo logo cai num cochilo gratificante, o corpo agradecendo o prazer prévio, a pele quentinha pressionada a sua e o sutil barulho de respiração no pescoço.

Ainda num estado de sonolência, mas não dormindo, ele sente o corpo do esposo se mover devagar, algo conhecido deslizando dentro de si com o movimento.

— Yuri? — ele pergunta, grogue e irritado.

— Hmmm… — o japonês responde, levando uma mão até o membro do esposo, que está mais desperto que o dono.

— Por quê?! — ele suspira, resignado.

— Mmmm… Você cheira bem… — o Yuri para — Mas… eu posso… hmmm… parar…

— Nah… Eu só… não tenho mais energias pra me mexer.

— Tudo bem. — ele conclui, se arrastando pra fora do esposo, que desaba de costas na cama, o membro completamente ereto, alheio ao estado de quase morte do resto do corpo.

O Yuri dobra os joelhos do Victor e se posiciona em cima dos quadris do esposo. Ele passa as mãos nas laterais do tronco do Victor e se inclina para um beijo.

— Relaxe. Deixe comigo. — o japonês fala, abrindo outra camisinha e colocando-a no russo.

Ele segura na base do órgão do esposo para apoio e desce devagar, sorrindo. O Victor com os olhos fechados, o corpo em conflito sem saber se aprecia o prazer que está sentindo ou reclama do cansaço.

Desta vez o japonês não perde tempo indo devagar. Ele se move em ritmo frenético, com nenhum outro objetivo a não ser o orgasmo de ambos.

Sem energia para emitir qualquer som, os dois só arfam, o rosto expressando prazer misturado com cansaço.

Em algum momento o Yuri dá um grunhido gutural, espasmos atacando o corpo inteiro. O Victor embaixo dele tremendo, pulsando. Um prazer indescritível invade a ambos. Eles se deleitam na sensação incrível.

Extasiado, o Yuri cai como um peso morto por cima do Victor, que dorme imediatamente. O japonês ri no peito do esposo e fecha os olhos, finalmente saciado.


Katsuki-sensei está sentado na sua mesa com uma xícara de café na mão, absorto. Um bocejo sai de sua boca e os outros professores o encaram, confusos.


Nikiforov deveria estar assistindo ao treino de seus protegidos, apontando erros, dando dicas e garantindo o sucesso dos atletas sob sua supervisão. Nikiforov está roncando, o queixo e os braços apoiados na divisória que separa o ringue do restante do complexo de patinação.

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